Quando vi-te ao chegar tão distraído,
os teus olhos clareei de mil venturas,
aos teus gestos eu dirigi-lhes canduras
num tonante a vagar por definido.
Quando em ti o meu sol embevecido,
incandescente fervia em brandura,
eu vi-te a alimentar a ternura
deste palmo de ilusão desconhecido.
Mas como tudo o que vem tende a partir …
E se partir precisavas tão depressa,
restou-me a triste solidão de te seguir.
Nos teus passos que alongavam-se adiante …
Por um instante infinito de promessa
de te amar para sempre a cada instante.
Rosy Foseca/ Todos os direitos reservados
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