É alvorada matutina
incandescente, tão grata.
Chega assim mimosa
e sucede-se rápida
com euforia sensata.
É excitante, bem como
a palpitação livre
de gaivota não perseguida.
Com voo inesgotável
que empenha e ativa.
É plenitude descontraída,
um passo sem peso.
Constante intensidade
de presença perfumada
que agita e exalta.
É abrigo que guarda
uma trégua descontrolada.
De fita com laços,
de ciranda colorida
sorridente e feliz.
É fogo incontrolável
que não queima; alenta.
Com gestos despreendidos,
fome e ambição.
É silêncio inadequado .
Tem ruídos de cidade,
Tem murmúrios de campo
Tem o soar pausado,
de rumor provocante
de tentação, sedução.
É safira reluzente
que salpica cintilando
em teus olhos acesos.
Reflete ardente nos meus
tua cor macia, úmida,
teu cheiro , teu sabor .
É um leque dançante.
Tem movimento solto
de ballet satisfeito,
da brisa do oceano ,
do vento da colina .
É o tato que urge ,
um gosto dilacerado
de prazer , perdição.
Meus instantes telúricos ,
Teus instantes de fascinação.
Rosy Fonseca - junho
/ 2013
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Gosto muito do poema
ResponderExcluirMuito obrigada pelo carinho .... Bjos .... Rosy Fonseca
ExcluirBravo, gosto muito do que escreve.
ResponderExcluirgostaria de conhecer vc tudo bem
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