terça-feira, 13 de março de 2012

Perdoa-me

Perdoa-me se às vezes sem perceber
magoo-te com barras desequilibradas.
Se às vezes, posso ferir-te a paz
que trazes contigo para me alegrares.

Desculpa-me se um dia sequer eu
te faça do riso um pranto corrente,
te encare na dor dos meus desajustes,
te espelhe meus gritos, meus desencantos vitais.

Não me leves a mal, eu te peço, pela
tristeza que sem querer te demonstro.
Procura e entenda-me. Beija-me a face.
Só tu podes ouvir meu apelo e atendê-lo.

Te vejo como apoio de minhas corridas diárias,
em minhas previsões, vozes e mil paraísos.
És o embrião ligado ao doce envaidecer
do meu peito ardente por ti. Perdoa-me.
Rosy Fonseca/ 1978 ( todos os direitos reservados
)


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