E tu segues , segues ...
Levas contigo o ar que me entorpeceu.
Deixas-me aqui desnuda, ofegante .
Esse ar que comumente eu bebia
com carícias sem nenhuma fobia .
E tu pedes , pedes ...
Com autoridade a minha vã
solidão .
Com soberania todos os batimentos
do meu coração tão insistentemente .
Queres meu peito tão persistentemente .
E tu corres, corres ...
De repente não consigo mais te avistar,
nem te ouvir , nem te tocar ...
Já não sustento a minha mão na tua .
Quanto menos meus beijos em boca tua .
E tu partes , partes ...
Partes carregando meus desejos contigo,
meus sentidos para os teus delírios .
Roubas meu sorriso repleto de paisagens.
Matas-me de saudade infinita de miragens .
Uma melancolia me tortura a cada vez que tu partes...
Rosy Fonseca/ 2013
Todos os direitos reservados .
Belíssimo poema, poema belíssimo. Parabéns!
ResponderExcluirVou seguir teu blogue, Rosy. Posso?... [risos]
Belo poema de solidão...
ResponderExcluirLINDOOO! PARABÉNS! AMEI!
ResponderExcluirQUANTOS NÃO PASSAM POR ESSA DOR, A MELANCOLIA QUE, FRIAMENTE, LHES CAUSAM! UMA REALIDADE...