Não me deixe solta,
não me perca a graça
que rodopia brincando
na terra encorajada.
Alcança-me do teu modo,
haja falha, haja medo.
Aponta-me tua força,
me derruba com dengos.
Confirma a tua esperança.
Corra no teu vigor.
Para percorreres mais tarde
as linhas sobre meu ventre.
Remonta sobre ti mesmo e
busca após teu cansaço
minha vigia, meu calor,
para te dormir em meu colo.
Apaga as tuas derrotas,
aquela raiva louca e surda
de nunca ter conseguido
as vigas de meu contato.
Não justifica teus atos,
bem sei como e porque.
Não desfaça teu peito,
pois te cobrirei de paixão.
Tu beberás do meu cálice
meus gestos brandos e lentos
sobre teu rosto ansioso.
Te encantarei para sempre.
Rosy Fonseca/ 1977 todos direitos reservados
Nenhum comentário:
Postar um comentário