Como é bom lembrar o que eu era …
A cada passo em que fiz meu andar.
A cada gesto em que pude encontrar
toda uma força, ai quem me dera ...
Que eu tivesse nas mãos uma chance
de retomar pelas nuvens meus mitos.
De almejar meus desejos aflitos,
mas que agora se dispersam do alcance.
Fui me esquecendo em horas, instantes.
Pedaços de mim chorando incessantes.
Sobras de mim rastejando alarmantes.
Só não pensei que voltaria a vontade
de viver o que então se faz hoje saudade,
de amar o que não se faz mais realidade.
Rosy Fonseca/ 1983
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